quinta-feira, 13 de outubro de 2011

História XVI

GOVERNO AFONSO PENA

àiniciou sob a proteção dos cafeicultores que necessitavam de uma política de valorização para o produto.

àfoi o presidente que mais investiu no setor industrial

àem 1909 morre e a presidência foi assumida pelo vice Nilo Peçanha

POLÍTICA DE VALORIZAÇÃO DO CAFÉ

*continuo o modelo agroexportador

*oligarquias cafeeiras + lideranças estaduais garantiram proteção governamental ao produto

*1897: houve um decreto que reduziu o protecionismo alfandegário, prejudicando interesses protecionistas e agradando credores estrangeiros.

*No governo de Afonso Pena implementou-se a política de defesa do café.

*Mais oferta, menos preço, ficou determinado que os estados produtores obteriam empréstimos no exterior para formar estoques reguladores do produto, objetivando sua valorização.

* “Privatização dos lucros, socialização das perdas”. O governo precisou comprar o café para estocar, mas o dinheiro do governo era resultando dos impostos os quais o povo pagava, portanto havia a “socialização das perdas”. Já a privatização era “exclusiva”, com os lucros voltados para os cafeicultores.

*Com a república, renovaram-se as relações com o capitalismo internacional, por meio das múltiplas renegociações da dívida brasileira, ao mesmo tempo que a valorização do café estreitava essas relações.

SUCESSÃO PRESIDENCIAL

1909àfalecimento Afonso Pena

-seu vice Nilo Peçanha assume

-RS, +Pinheiro Machado (partido republicano RS), oligarquia mineira apoiam Marechal Hermes da Fonseca e Rui Barbosa tem apoio de SP.

*Marechal Hermes da Fonseca ganha eleições.

àFIM POLÍTICA CAFÉ COM LEITE

GOVERNO HERMES DA FONSECA

*era um militar

*intervencionismo do governo federal

*governo tumultuado

*Problemas advindos do poder de Padre Cícero, no auge de sua influência no Ceará.

*Política das Salvações: intervencionismo do governo federal, que revestia-se de um discurso de moralização da vida pública, mas sofria contradições insolúveis. CONSEQUENCIAS:

-afetou as próprias bases governamentais

-a moralização tinha seus privilegiados. Contradição

REVOLTA DA CHIBATA

*revolta de marinheiros contra os maus tratos da Marinha

*João Cândido (líder) – Almirante Negro

*reprimidos, o governo prometeu anistia e quando os marinheiros foram entregar as armas foram violentamente reprimidos.

CONTESTADO

*conflito ocorrido entre os estados de Paraná e Santa Catarina

*Marginais recrutados para trabalhar à força.

*Instabilidade político social: massas camponesas descontentes buscam na religião o contentamento àMESSIANISMOàJosé Maria

*Repressão do governo

GOVERNO WENCESLAU BRÁS (mineiro)

*volta a política café com leite

*I Guerra Mundial: BRà a dificuldade de importação de produtos estimulou o crescimento industrial

*revoltas/greves do operariado (lideranças anarquistas)

CRISE DA REPÚBLICA OLIGÁRQUICA

àRepública oligárquica: começou no governo Campos Sales, com a política dos governadores e a política café com leite.

àA hegemonia política articulada pelas oligarquias agrárias impedia o acesso ao poder de outros grupos sociais.

àPlano econômico: advento da república + consolidação da nova estrutura de dominação oligárquica = manutenção do modelo agroexportador, com defesa explicita do café (Convênio de Taubaté). BR na economia mundial com a exportação de café.

àEstrutura de poder excludente = crises (GOVERNO X SETORES EXCLUÍDOS)

àSEMANA DE ARTE MODERNA= “crise dos antigos valores”

AS OLIGARQUIAS PERIFÉRICAS E A SUCESSÃO PRESIDENCIAL

*Com a crise da politica dos governadores e da politica do café com leite, as oligarquias periféricas, como RS,RJ e BA passaram a contestas o domínio paulista mineiro.

*CASO GAÚCHO: PRR (partido republicano rio-grandense)

*A politica econômica governamental e sua estratégia de “socialização de perdas” prejudicavam os interesses da oligarquia gaúcha.

GOVERNO EPITÁCIO PESSOA

*Rodrigues Alves foi eleito, mas morreu e Epitácio foi a “solução” em meio ás criticas à alternância de MG e SP.

*CRISE OLIGÁRQUICA

ELEIÇÕES DE 1922

à”Reação Republicana” RS+RJ+BA+PE - Nilo Peçanha

X

àArthur Bernardes (mineiro) MG e SP, política café-com-leite = não aceitam derrota e se voltam para o exército, apoio dos tenentes.

GOVERNO ARTHUR BERNARDES

*envolvimento no episódio das cartas falsas, quando a autoria de uma série de cartas ofensivas ao Exercito foi atribuída a ele.

*quase permanente estado de sítio

*desvalorização do café (criado o instituto do café-sp)

àTENENTISMO (movimento reformista. Queriam moralizar a política, ANTIOLIGÁRQUICO, REFORMISTA).

*LEVANTE 18 DO FORTE: movimento com o objetivo de impedir a posse de Arthur Bernardes. Tomaram o forte de Copacabana. Só dois sobreviveram.

*REVOLTA TENENTISTA-SP: tomaram a capital. Miguel Souza= líder Vão para o Sul ao encontro da Coluna Prestes.

*COLUNA PRESTES ou COLUNA PRESTES-SOUZA: Luís Carlos Prestes. Ganharam todas as batalhas, mas não atingiram o objetivo, o poder. Em 1927acaba o movimento e seus líderes de exilam na Bolívia.

REVOLUÇÃO DE 1923 (RS)

*continuação da revolução federalista.

Maragatos – Liberais- Assis Brasil (com apoio de Arthur Bernardes)

X

Chimangos-Positivistas- Borges de Medeiros (ditador dos pampas, estava no poder faziam 20 anos)

*Borges vence as eleições e a oposição se revolta. PACTO DE PEDRAS ALTAS que impediu a reeleição de Borges.

*Em 1928 há eleições e Borges indica Getúlio Vargas.

GOVERNO WASHINGTON LUÍS

* “Governar é abrir estradas” = modernização em SP

* “A questão social é uma questão de polícia” =combate ao emergente movimento operário

*Lei Celerada=sem liberdade de imprensa

*1929 à W. Luís indica Júlio Prestes, outro paulista, quebrando a política do café com leite.

àAdquire inimigo – MG

1930

*Eleições

Júlio Prestes (SP)

X

Aliança Liberal (Antônio Carlos-MG, Partido Democrático-SP, Getúlio Vargas-RS, João Pessoa-vice).

*REVOLUÇÃO DE 30

-crise de 29

-Assassinato João Pessoa

-Júlio Prestes ganha a eleição, mas não assume.

-“Façamos a revolução antes que o povo a faça”

-Eclode revolução em MG e RJ.

-Junta Pacificadora depõe W. Luís e entregam o poder a Getúlio Vargas.

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