quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Geografia XI

FASES DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

- I Revolução Industrial (1750): Inglaterra, carvão, indústria têxtil, máquinas a vapor, ferrovias, navios a vapor, aceleração do processo de urbanização.

- II Revolução Industrial(1850): Europa, EUA, Japão (final do século XIX), petróleo, eletricidade, expansão de mercados, busca de MDO e matéria-prima, colonialismo europeu, fortalecimento da indústria de base (processamento da matéria-prima bruta, transformação em produtos semi-acabados que servirão de base para a produção de produtos finais), linha de montagem, divisão do trabalho.

No Brasil:

- Fortalecimento da indústria de base brasileira a partir da década de 1930, favorecida pela oferta de matéria-prima.

- Vale do Rio Doce (mineradora); Petrobras (1953- Getúlio Vargas)

- Década de 1950– investimentos em infra-estrutura.

- Fortalecimento da Região Sudeste.

` - Facilitação das trocas comercias e relações de influência através da oferta de infra-estrutura espacial e de comunicações.

- III Revolução Industrial (1970): REVOLUÇÃO TÉCNICO-CIENTÍFICO-INFORMACIONAL, processo iniciado nos países ricos/desenvolvidos, modernização do processo industrial, pesquisa relacionada ao desenvolvimento de novos produtos, revolução tecnológica, telecomunicações, transportes, novos materiais (chips, fibra ótica), novos segmentos fabris (informática, microeletrônica, biotecnologia, química fina), robotização, automação, especialização e qualificação da MDO, produção flexível. Ao invés de importar matéria-prima, exportam os parques produtivos, em busca de MDO barata, matéria-prima e mercado consumidor.

- A automação do processo produtivo acelera o aumento do desemprego estrutural, ou seja, aquele que é causado pela substituição da MDO por máquinas (estrutura produtiva não absorve a população desempregada). Ele difere do desemprego conjuntural, ou seja, aquele que ocorre em função de uma conjuntura política ou econômica em crise, que causa redução de consumo e produção, ocasionando demissões.

- Tecnopolos: unidades integradas de desenvolvimento técnico-científico para a produção industrial disseminados a partir da década de 1990 (Universidade-Indústrias). EUA: Vale do Silício; Brasil: Campinas; Japão: Tsukuba;

Séculos XIX e XX:

- Aumento de produtividade através do controle do tempo de trabalho.

  • Taylorismo – Taylor (Final do Século XX): controle do tempo de serviço, especialização, trabalho repetitivo, divisão entre trabalho intelectual e manual.
  • Fordismo – Ford (início do século XX): estímulo ao consumo, produção em massa, linha de montagem, acrescentados às características do taylorismo.
  • Toyotismo (1950): substituição da linha de produção pelas equipes de trabalho, mecanização/automação, flexibilização do processo produtivo e das relações de trabalho. Práticas adotadas atualmente, justificando novas relações de trabalho, como a terceirização. Objetivo: redução de custos de produção. Redução de estoques – just in time.

Fatores de atração industrial – causas da desconcentração:

  1. oferta de MDO barata.
  2. acesso facilitado à matéria-prima.
  3. mercado consumidor.
  4. facilidades fiscais (oferecidas por governos de regiões periféricas).
  5. facilidades de escoamento da produção (hidrovias, ferrovias, aerovias, rodovias) – infra-estrutura.

Brasil: desconcentração industrial Sudeste em direção ao Nordeste (MDO barata, incentivos fiscais, grandes cidades com boa infraestrutura para escoamento). Bahia – indústria automobilística; Nordeste – indústria têxtil, alimentícia.

Desconcentração industrial: saída de indústrias de áreas centrais para áreas periféricas que oferecem vantagens ao processo.

PRÁTICAS MONOPOLISTAS: cartel (grupo de empresas que se unem para diminuir a livre-concorrência através do controle de preços ou produção de artigos semelhantes); truste (controle do mercado através da fusão de empresas de um mesmo setor, com o objetivo de diminuir custos de operação controlando fornecimento de MP, industrialização e venda – é combatida com leis anti-truste); holding (controle acionário de várias indústrias); conglomerado (diversas indústrias pertencentes a uma mesma holding – ex. Unilever).

DIT

Divisão Internacional do Trabalho

Desenvolvidos

Em desenvolvimento

Subdesenvolvidos

  • produtos industrializados
  • desenvolvimento tecnológico

PEA – Setor terciário

  • parque industrial em expansão
  • incremento em infra-estrutura

PEA – Setor secundário

  • Fornecedores de matéria prima
  • MDO barata

PEA – Setor primário

OMT – Organização Mundial do Trabalho: favorecer a livre concorrência e boas condições.

Brasil

Rússia Países emergentes – industrialização acelerada

Índia

China

South África (África do Sul)

GLOBALIZAÇÃO TRANSPORTES – COMUNICACÕES – COMÉRCIO

Blocos Econômicos – integração Econômica

  • Zona de Livre Comércio: ausência de tarifas alfandegárias – APEC.
  • União Aduaneira: tarifa comum para importações e livre comércio entre os membros.
  • Mercado Comum: liberdade de circulação de bens, serviços e pessoas.
  • União Econômica e Monetária: moeda comum.

Nenhum comentário:

Postar um comentário